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O efeito analgésico da codeína encontra-se diretamente relacionado com a farmacogenética do CYP2D6. Estudos farmacocinéticos e farmacodinâmicos demonstram que com metabolizadores fracos há uma redução dos níveis de morfina e a diminuição da analgesia em comparação com os metabolizadores extensos. Desta forma, na presença de metabolizadores fracos há uma menor incidência de efeitos adversos gastrointestinais (obstipação), contudo os efeitos adversos a nível central (sedação e naúseas) não diferem entre ambos os metabolizadores.

 

A conversão a morfina pelos metabolizadores ultrarrápidos pode levar a concentrações tóxicas de morfina, mesmo em presença de baixas doses de codeína. Isto porque, há um aumento desta conversão comparativamente aos metabolizadores extensos.

 

É recomendado o uso de analgésicos alternativos em pacientes que apresentem metabolizadores ultrarápidos ou fracos. [1]

[1]Crews KR,  Gaedigk A, Dunnenberger HM, Klein TE, Shen DD, Callaghan JT, Kharasch ED, Skaar TC (2012)  Clinical Pharmacogenetics Implementation Consortium (CPIC) Guidelines for Codeine Therapy in the Context of Cytochrome P450 2D6 (CYP2D6) Genotype. Clinical Pharmacology & Therapeutics 91(2): 321-326. doi:10.1038/clpt.2011.287

 

[2]Infarmed:http://www.infarmed.pt/infomed/download_ficheiro.php?med_id=2784&tipo_doc=rcm (27/05/2014)

 

Prevalência dos metabolizadores ultrarrápidos nas diferentes populações:

 

 

 

[2]

Mecanismo de toxicidade

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